Bem vindos


Bem Vindos.

Muito Amor, Luz e Harmonia.



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Jaya Jaya Srila Govinda Maharaj



 
jaya jaya sri nityananda kripa maya
yanha haite painu sri govindasraya

Todas as glórias, todas as glórias ao misericordioso Senhor Nityananda,
por cuja misericórdia alcancei o abrigo dos pés de lótus de Srila Govinda Maharaj.

jaya jaya sri krishna chaitanya gaura chandra
yanha haite painu sri govinda sundara

Todas as glórias, todas as glórias ao Senhor Krishna Cheitanya que é conhecido como
Gourachandra, por cuja misericórdia alcancei o refúgio do belo Srila Govinda Maharaj.

jaya jaya sri guru maharaja charanaravinda
yanha haite painu sri bhakti sundar govinda

Todas as glórias, todas as glórias aos pés de lótus de Srila Guru Maharaj,
por cuja misericórdia encontrei Srila Bhakti Sundar Govinda Maharaj

bhagavanera bhakta yata govinda pradhana
tan sabhara pada padme sahasra pranama

Há inúmeros devotos do Senhor, dos quais Srila Govinda Maharaj é o principal.
Ofereço minhas respeitosas reverências milhares de vezes aos seus pés de lótus.

yadyapi amara guru chaitanyera dasa
tathapi janiye ami tanhara prakasa

Embora eu saiba que meu Mestre Espiritual é servo de Sri Cheitanya Mahaprabhu,
também sei que ele é uma manifestação plenária do Senhor.

jive saksat tate guru chaittya rupe
shiksa guru haya krishna mahanta svarupe

Como não se pode experimentar visualmente a presença da Super-alma,
Ele aparece ante nós como um devoto liberado.
Semelhante Mestre Espiritual não é outro se não o próprio Sri Krishna.

guru krishna rupa lana shastrera pramane
guru rupe krishna kripa karena bhakta gane

Segundo a opinião ponderada de todas as escrituras reveladas,
o Mestre Espiritual não é diferente de Sri Krishna.
Sri Krishna libera seus devotos sob a forma do Mestre Espiritual.

isvara svarupe bhakta tanra adhisthana
bhaktera hridaye krishnera sataka visrama

Um devoto puro constantemente ocupado no serviço amoroso ao Senhor é
idêntico ao Senhor, que permanece sempre sentado em seu coração.

ihara pramana shuna shastrera vyakhyana
mahad anubhava yate sudridha pramana

Como prova disto, por favor, ouvi os exemplos descritos nas escrituras reveladas,
que também são corroboradas pela compreensão de grandes almas.

acharyam mam vijaniyan, navamanyeta karhicit
na martya buddhya suyeta, sarva deva mayo guruh

Deve-se saber que o Acharya sou Eu mesmo e não deve ser desrespeitado de forma alguma,
e nem invejado julgando-o um homem comum, pois Ele é o representante de todos os Devas.

sadhavo hridayam mahyam, sadhunam hridayam tu aham
mad anyat te na janante, naham tebhyo manag api

Os Santos são Meu coração, e apenas Eu sou seus corações.
Eles não conhecem ninguém além de Mim, e por isso
Eu não reconheço ninguém além deles como Meus.

sri govinda dina bandhu paramananda
yanhara prakase sarva jagat ananda

O aparecimento de Srila Govinda Maharaj, o muito alegre amigo das almas caídas,
inundou o mundo de felicidade.

jagai madhai haite muni se papistha
purisera kita haite muni se laghistha

Sou mais desqualificado que Jagai e Madhai e mais baixo ainda que os mais pecaminosos.

ye age padaye, tare karaye nistara
ata eva nistarila mo hena durachara

Ele liberta todos aqueles que se prostram ante Ele.
Portanto Ele libertou uma pessoa tão desqualificada com eu.

mo papistha anilena sri vrindavana
mo hena adhame dila sri mahaprabhu charana

Embora eu seja pecaminoso, Ele trouxe Sri Vrindavana.
Embora eu seja o mais baixo, Ele concedeu-me os pés de lótus de Sri Mahaprabhu.

jaya jaya sri govinda charanaravinda
yanha haite painu nimai pandita radha govinda

Todas as glórias, todas as glórias aos pés de lótus de Srila Govinda Maharaj,
cuja misericórdia alcancei os pés de lótus de Sri Nimai Pandita Radha Govinda..

govinda charane mora koti namaskara
ithe kinchu aparadha na labe amara

Ofereço minhas reverências dez milhões de vezes aos pés de lótus de
Srila Govinda  Maharaj. Por favor não se ofenda por isso.

govindera dasa muni, tanra dasera dasa
namra hana shire dharon charane dina minaketan dasa

Sou servo de Srila Govinda Maharaj e servo do seu servo,
desejo colocar seus pés de lótus sobre minha cabeça com muita humildade,
o desqualificado Minaketan Dasa.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Mestre Espiritual


Ofereço minhas sinceras reverências a meu querido Mestre Espiritual Srila Bhakti Sundhar Govinda Devi Goswami Maharaja, também peço suas benções para falar de assuntos tão elevados como estes, que começarei a tratar nesse blogger.
Parto do que acredito ser o nível mais alto, o Mestre Espiritual, então presto reverências também a meu querido Mestre Avô Srila Bhakti Raksak Sridhar Devi Goswami Maharaja e a todos meus Mestres Instrutores, a os Seres de Luz, aos Irmãos e Irmãs das estrelas, de Gaia do seu exterior e interior que estão aqui servindo a Suprema Consciência Divina, auxiliando as mudanças planetárias.
Vou transcrever um trecho de seu livro Sri Guru e Sua Graça, de Bhakti Raksak Sridhar Devi Goswami Maharaja, capitulo um:
Mesmo os grandes eruditos sentem-se perplexos ao tentar compreender o que é bom e o que é mau, o que devem aceitar e o que devem rejeitar.  (Kim karma kim akarmeti kavayo'py atra mohitah).  Até os grandes sábios falham em entender quais são suas verdadeiras necessidades.  Este mundo material é uma selva de perplexidade, onde a alma tem aceito muitos diversos tipos de corpos em diferentes formas de consciência.  Nas Leis de Manu está escrito:
jalaja nava laksani
sthavara laksa vimsati
krmayo rudra-sankhyakah
paksinamdasa laksanam
trimsal laksani pasavah
chatur laksani manusah

Existem novecentas mil espécies de seres aquáticos, dois milhões de espécies de árvores e plantas, um milhão e cem mil espécies de insetos e répteis, um milhão de espécies de aves, três milhões de espécies de animais quadrúpedes e quatrocentas mil humanas.  Manu diz que as árvores estão em tal posição desamparada como resultado de seu próprio carma.  Seus sentimentos de prazer e dor são similares aos nossos.  Suas almas não são inferiores às nossas; entretanto, como resultado de seu próprio carma, encontram-se numa situação tão deplorável.  Elas não podem culpar ninguém, além de si mesmas.  Este é o quadro que se nos apresenta neste mundo externo.
Vivemos em um ambiente afetado por sérios equívocos, incompreensão, desorientação e mau comportamento. Como poderíamos determinar o que é bom e o que é mau, a que devemos aspirar e o que devemos rechaçar? Inúmeras propostas têm aflorado nas massas e vêm influenciar-nos.  E quando este setor, coberto pela ilusão e influenciado por falsos conceitos, está pleno de tanta diversidade, como podemos ter a esperança de conhecer o ilimitado mundo espiritual de Vaikuntha?  Com que atitude devemos aproximar-nos desta dimensão transcendental, situada além da região dos sentidos e da mente (adhoksaja)?
Devemos aceitar qualquer caminho e qualquer conexão que nos ajude a entrar nessa dimensão.  Devemos tentar estabelecer até mesmo a mais sutil ligação com essa meta perfeita de nossa inata aspiração.  Estamos desvalidos, encontramo-nos sem esperanças em meio a decepções.  Estamos em extremo perigo.  Confiamos em nosso livre-arbítrio, em nossa capacidade de selecionar nosso próprio bem; porém, essa capacidade é minúscula e frágil para nos servir de guia.  Em meio a quanto perigo nos encontramos! Tudo à nossa volta é testemunha desse perigo. Quão importante é um guru genuíno, que possa guiar-nos a nosso verdadeiro bem-estar!
Encontramo-nos em meio a diferentes forças, que nos arrastam e atraem a diferentes direções.  Então uma orientação apropriada é a coisa mais valiosa e importante para todos nós.  Se aceitarmos diretrizes de toda e qualquer parte, seremos desencaminhados.  Portanto, devemos ser cuidadosos de conseguir a orientação apropriada.  No Bhagavad-gita, O Senhor Krishna nos deu esta orientação:
tad viddhi pranipatena
pariprasnena sevaya
upadeksyanti te jnanam
jnaninas tattva-darsinah

"Para compreender o conhecimento transcendental, aproxima-te de um Ser auto-realizado, aceita-o como teu mestre espiritual e recebe iniciação dele.  Indaga dele submissamente e rende-lhe serviço.  As almas auto-realizadas podem transmitir-te conhecimento, porque viram a verdade."

Aqui o Senhor Krishna estabelece um padrão pelo qual poderemos compreender, de uma fonte fidedigna, o que é o quê.  O critério para medir a verdade ou a inverdade não deve provir de um plano vicioso e vulnerável, mas de um plano real.  Para compreender isso, devemos possuir estas três qualificações: pranipat, pariprasna e seva.  Pranipat significa que devemos render-nos a esse conhecimento, pois não se trata de um conhecimento ordinário, que possamos, como sujeitos, torná-lo nosso objeto, Ele é supra-subjetivo. Neste mundo material podemos ser os sujeitos, porém temos que nos converter em objetos para ser manipulados pelo supra-conhecimento daquele plano.
 
Pranipat também significa que a pessoa se aproxima de um mestre espiritual, dizendo-lhe: "Encerrei a experiência deste mundo externo. Não me sinto encantado por nada que pertença a este plano através do qual tenho viajado.  Agora ofereço-me exclusivamente em seu altar.  Desejo obter sua graça".  É nesse espírito, que devemos nos aproximar deste conhecimento superior.
 
Pariprasna significa indagação honesta, sincera.  Não devemos questionar com tendência à discussão ou em humor de controvérsia, senão que todos nossos esforços devem concentrar-se em uma linha positiva para compreender a verdade, sem espírito de dúvida e suspeita.  Devemos tratar de entender essa verdade com plena atenção, porque provem de um plano mais elevado de realidade, que nunca conhecemos.
 
Por último, encontra-se sevaya, ou serviço.  Esta é a coisa mais importante.  Não tentamos receber este conhecimento para obter ajuda daquele plano, e nem poderemos utilizar essa experiência para viver aqui; pelo contrário, devemos comprometer-nos a servir aquele plano.  Unicamente com essa atitude poderemos aproximar-nos daquele plano de conhecimento.  Devemos prestar serviço a este conhecimento superior.  Não devemos fazer com que ele nos sirva.  Senão, não nos será permitido entrar naquele domínio.  O conhecimento absoluto não virá servir este plano inferior.  Devemos oferecer-nos para que ele nos utilize, e não tentar utilizá-lo para nossos fins egoístas ou para satisfazer nossos propósitos inferiores.
 
Devemos dedicar-nos a esse conhecimento absoluto na modalidade de serviço.  Ele não se ocupará em satisfazer nossos baixos instintos animais.  Assim, pois, com essa atitude, poderemos buscar o plano do conhecimento verdadeiro e receber a compreensão apropriada, e então poderemos saber o que é o que e ter uma avaliação correta de nosso meio.
 
Isso é cultura Védica.  O conhecimento absoluto sempre se transmitiu tão-só por este processo, e nunca pela abordagem intelectual.  Srila Prabhupada Bhaktisiddhanta costumava citar a analogia da abelha: o mel está dentro de um pote fechado com uma rolha e a abelha já pousou.  Lambendo a garrafa a abelha tenta provar o mel. Assim como a abelha não pode saborear o mel enquanto lambe o pote de vidro por fora, tampouco o intelecto pode aproximar-se do mundo do espírito.  Podemos pensar que o conseguimos, mais isso não é possível.  Há uma barreira que é como o vidro do pote.  As conquistas intelectuais não são verdadeira aquisição de conhecimento superior.  Só através da fé, da sinceridade e da dedicação, poderemos nos aproximar dessa dimensão superior e tornar-nos parte.  Somente poderemos ingressar nesse plano superior se nos derem um visto e nos admitirem. Assim poderemos entrar nessa terra de vivência divina.
 
Portanto, um candidato deverá possuir essas três qualificações, antes de poder aproximar-se da verdade que se encontra no plano superior da Realidade Absoluta.  Ele só pode aproximar-se da Verdade Absoluta com uma atitude de humildade, sinceridade e dedicação.  Encontramos afirmativas similares no Srimad-Bhagavatam e nos Vedas. Nos Upanisads se diz: tad vijnanartham sa gurum evabhigacchet samit panih srotriyam brahma nistham - "Aproxima-te de um mestre espiritual.  Não te dirijas a ele com uma atitude vacilante ou negligente, senão que com um coração limpo e fervoroso."

O conhecimento Védico tem essa característica, para adquiri-lo deve se aceitar um mestre, isso acontece de certa forma aqui também, quantos mestres já tivemos, em tantas disciplinas diferentes, mais há uma particularidade que é o “parampara”, sucessão de mestres, no caso do Mestre Espiritual a fonte original é O Avatar Sri Krishna, A Suprema Personalidade de Deus.

Filosofia Védica


A Filosofia Védica ou conhecimento Védico é de cunho teísta, pois vê e estuda as manifestações da Deusa e de Deus, tanto em nível físico, mental, intelectual e transcendental. Considerando também nossa relação com Eles. Esse conhecimento está presente em nosso universo desde tempos imemoriais, revelada aos seres celestiais - sábios primordiais - filhos do Senhor Brahma (Deus criador do universo material e pai dos Vedas). Foi trazida a este planeta quando foi criado. Veio, então, a primeira dinastia de seres humanos, descendentes do Semideus Surya (Semideus do Sol). Nesta dinastia, o conhecimento védico foi passado de geração a geração de forma oral. Com o passar do tempo, o conhecimento Védico se perdeu. Aproximadamente 6000 anos atrás, ele novamente foi trazido a este planeta por um sábio celestial chamado Srila Naradamuni, que transmitiu este conhecimento a Srila Vyasadeva, o compilador original dos 4 vedas: Rg, Sama, Yajur e Atharva.
Srila Vyasadeva escreveu também o Maha Bharata, uma epopéia que conta a história do maior império deste planeta, que por milhares de anos dominou todos os continentes, sendo que o Bhagavad-gita é o capítulo principal desta obra- prima com 100.000 versos. Compôs também os principais Puranas, ou livros de história antiga, sendo o Srimad Bhagavatam o fruto maduro deste conhecimento, o comentário natural de todos os vedas.
A maioria dos historiadores e antropólogos modernos apresentam falsas teorias e especulações sobre a origem dos Vedas. Isso devido à mentalidade demoníaca de dominação e conquista, e por serem representantes de religiosidade fundamentalista, a qual nega que possa haver uma revelação superior a deles. Também, por não aceitarem os Vedas e sua própria história, que nos textos Védicos são auto-evidentes, encontramos disparates e escritos puramente falsos nas enciclopédias e nos comentários destas pessoas com títulos de doutor, PhD ou coisa assim.
O conhecimento Védico, devido ao esforço das diversas escolas de pensamento ou Sampradayas, conseguiu ultrapassar as academias tendenciosas e chegar a nós de uma forma limpa e confiável, pois ele é transmitido de mestre a discípulo desde sua origem, sendo sempre renovado por almas puras nestas correntes discipulares.
Os mestres Védicos nos ensinam que nós somos Jiva, almas, uma centelha espiritual, parte integrante do Absoluto; que possuímos Sat, eternidade, Cit, consciência e Ananda, bem-aventurança. O Absoluto tem três aspectos básicos: Brahmam o aspecto impessoal, sem forma ou atributos, pura energia luminosa divina, a origem seminal da Jiva. Paramatma o aspecto localizado que fica junto com a Jiva no coração central – chamado Guha - de tudo que é vivo dentro do universo, sendo este aspecto a testemunha suprema de todas as atividades da Jiva. Bhagavam o aspecto pessoal, onde o Absoluto é manifestado com infinitas formas divinas de Personalidade da Deusa e de Deus, onde o amor pode ser recíprocado com o Jiva que também adquire personalidade e forma. Como Bhagavam, encontramos nos aspectos Nimai Radha Krishna a mais elevada expressão do amor. A Jiva pode alcançar, em sua realização espiritual, um relacionamento amoroso com as Supremas Personalidades da Deusa e de Deus.
A Filosofia Védica também revelou o conhecimento do Karma, muito mal compreendido pelos leigos e especuladores esotéricos, pois a palavra é sânscrita ou devanagari e significa a lei que rege as ações da Jiva. Ele tem quatro divisões, a saber: Dharma, atividades piedosas e religiosas; Artha, atividade econômicas e criativas; Kama, atividades sensoriais e prazerosas e Moksa, atividades de sofrimentos e desapegos. Também o Karma pode ser de três tipos: o Karma em forma de semente, aquele que iremos acessá-lo no futuro; o Karma que estamos acessando e o Karma que estamos criando agora.
                   Há várias escolas de Filosofia Védica. O que foi apresentado é um esboço da escola Brahma Gaudya Madhava Sampradya, da qual faço parte como praticante e instrutor de Bhakti Yoga.

Bija Lata Bhakti


Jaya Guru Jaya Gouranga
Jaya Nimai Radha Govinda
Dandavat Pranama
Jaya Goura Premananda
Hari Bô
Golokera Premananda Hari Nama Sankirtana
Sri Krishna Cheitanya Prabhu Nityananda
Sri Adueita Gadhadara Shrivasadi Goura Bhakta Vrinda
Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare
Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare
Sri Krishna Cheitanya Deva uvacha
Harer Nama Harer Nama Harer Nama Eva Kevalam
Kalo Nasteva Nasteva Nasteva Gatir Anyatha
Sravanam Kirtanam Vishnoh Smaranam
Pada-Sevanam Archanam Vandanam
Dasyam Sakyam Atma-Nivedanam
Bija Lata Prema Bhakti Radha Govinda
Namaste